terça-feira, 30 de outubro de 2007
domingo, 28 de outubro de 2007
Meu mundo miúdo...
Meu mundo e tão miúdo
Que sinto-me apertada dentro dele,
Às vezes abro uma brecha e espio os outros planetinhas.
Como pode! Existem muitos menores que o meu, tão sombrios,
E seus habitantes nem sonham em torna-los um pouco maiores
Ou pelo menos mais alegres...
Mas há os grandes mundos que se reúnem em nebulosas inteiras.
Como quero ampliar o meu mundo!
Às vezes construo uma ponte ou tento expandir as moléculas,
E como e encantador e quente quando algumas pontes se interligam,
E flores nascem, arvores multiplicam-se.
Mas é tudo tão frágil, é preciso estar constantemente atento,
Para tudo não cair no abismo, quando o meu mundo se enrosca em outro,
Nas constantes rotações.
E às vezes desejo deixa-lo como está, isso tudo dá tanto trabalho e derepente tudo rui.
Fico quieta e prometo não mais me aventurar ou sonhar,
Mas eis que junto os pedaços e não consigo pô-los fora.
E o desejo se renova, não consigo evitar.
Sei que meu mundo pode explodir, pode cair...e acabar-se
Mas a mudança é a ordem natural das coisas e para min é impossível
Parar de perseguir minha expansão.
Se conseguirei? Pouco importa,
Importa que a caminhada nunca perca seu encanto,
Para mim continuar juntando as cacos das minhas quedas.
por Adri.n
Que sinto-me apertada dentro dele,
Às vezes abro uma brecha e espio os outros planetinhas.
Como pode! Existem muitos menores que o meu, tão sombrios,
E seus habitantes nem sonham em torna-los um pouco maiores
Ou pelo menos mais alegres...
Mas há os grandes mundos que se reúnem em nebulosas inteiras.
Como quero ampliar o meu mundo!
Às vezes construo uma ponte ou tento expandir as moléculas,
E como e encantador e quente quando algumas pontes se interligam,
E flores nascem, arvores multiplicam-se.
Mas é tudo tão frágil, é preciso estar constantemente atento,
Para tudo não cair no abismo, quando o meu mundo se enrosca em outro,
Nas constantes rotações.
E às vezes desejo deixa-lo como está, isso tudo dá tanto trabalho e derepente tudo rui.
Fico quieta e prometo não mais me aventurar ou sonhar,
Mas eis que junto os pedaços e não consigo pô-los fora.
E o desejo se renova, não consigo evitar.
Sei que meu mundo pode explodir, pode cair...e acabar-se
Mas a mudança é a ordem natural das coisas e para min é impossível
Parar de perseguir minha expansão.
Se conseguirei? Pouco importa,
Importa que a caminhada nunca perca seu encanto,
Para mim continuar juntando as cacos das minhas quedas.
por Adri.n
Escrever... Sina de quem precisa da literatura para viver.
Escrevo porque preciso.
Com o tempo ler só não basta, é preciso libertar todos os personagens que nascem desta união – livro e leitor.
Ainda engatinho com as letras, não sou escritora, mas tenho aprendido a amar meus poucos escritos e eles têm me pedido para se relacionar com o mundo. Não posso impedir, apesar de sua pouca maturidade.
Em tempos passados eu as leria nas rodas de amigos, mas o tempo anda tão escasso para estes encontros que acabo por pô-los aqui com um único objetivo: liberta-los. Tenho muitos trancados em meu peito à espera da grande estória, quando finalmente aprendesse a escrever, mas eles não suportam mais este claustro e nem eu consigo mais deixa-los solitários. Então, tudo que peço aos marujos que desembarcarem por aqui é que conversem com um deles é que dialoguem e falem-me de suas impressões...
E boa viagem!
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