terça-feira, 25 de setembro de 2012

Porque a vida não para
Porque a vida é tão rara
Porque tu és 
Faço tua vontade
não a minha

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O difícil no simples (não) mente.



Tu abres teu coração e espera que isso não te machuques?!
completa teu ato de entrega sem o conhecimento
sem ouvir meu grito:

- não abras!

E te tornas fraco, perdes o sangue
e me condenas pela dor que abristes
pela dor que agora há em ti
(por me amar?!...)
posso cuidar de teu órgão ferido
mas não posso impedir as cicatrizes
Por que abriste teu coração?
se a mim bastava teus lábios abertos em sorrisos
para meus abraços
Agora enlaço-te com cuidado
para que não sintas dor
Como poderíamos ter corrido e rolado pela terra de nossos dedos,
pelos verdes de nossos olhos!
ao invés de abrires esta chaga...

Tirasses os seus dedos dos meus
para segurar lâminas
e abriste teus lábios para pedires a prova
o recíproco

Quantos cortes tu fizesses em nós enquanto eu dormia a teu lado?!

Tenho que me afastar de ti
para que não nos firas

Fujo com todas as lâminas
para que pares de se machucar
não as procure pelas gavetas
não alimente as sementes com tuas lágrimas,
quentes e carregadas de sal
Abre as janelas da alma e respira as flores
que ainda não morreram.

por Adrins 
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