segunda-feira, 17 de junho de 2013

O que eu tenho a dizer sobre a feira do livro de Jaraguá do Sul

Os novos livros da semana passada de chuvazul


          Escrevo da sétima não porque o sete é considerado número mágico, mas porque o sete é o número de feiras do livro que Jaraguá do sul já teve. No passado, pois quem não esteve na sétima feira do livro de Jaraguá do sul não estará mais; porque ela acabou.
        Quem não foi à sétima feira do livro de Jaraguá do Sul perdeu de aprender sobre Munduruku ouvindo o Daniel. Quem não foi à sétima feira perdeu de saber das histórias na voz da Adriana Calcanhoto. Que não foi a sétima perdeu de escutar poema russo declamado pelo Rubens Figueiredo. Quem não foi perdeu a voz de Badi Assad preenchendo todo um teatro e muitos corações. Quem não foi perdeu de ver celulares iluminando os toques ao piano do Zeca Baleiro. 
       Quem não foi perdeu de entrar nas histórias do Calistro entre a busca e o encontro de um e outro livro pelas tendas. De rir com os contadores encantadores das Cias na Maratona de Contos. De tomar café lendo livro ou falando deles com amigos (de ver sua criança do coração lutando entre ler o livro recém comprado e ouvir a história recontada).
      E perdeu momentos que letras não conseguem (ou não devem) contar. Por que há histórias vividas que são outras quando escritas (talvez em mais um livro?!) Quem não foi perdeu; tudo isso! e muito mais...  Momentos que também perdi, porque por mais que se tente não dá pra viver o dia todo ali.
Mas alguém não foi a sétima feira? E ao leitor mais desatento, que ao ler as palavras “feira” e “acabou” sentiu falta de ar, respire, porque a sétima feira acabou mas a oitava feira do livro de Jaraguá do Sul ainda nem começou e que a futura oitava seja logo o presente, pois ainda que não seja um número de magia vai continuar a carregá-la.

por Adrin, com mais livros que pode carregar