domingo, 28 de outubro de 2007
Escrever... Sina de quem precisa da literatura para viver.
Escrevo porque preciso.
Com o tempo ler só não basta, é preciso libertar todos os personagens que nascem desta união – livro e leitor.
Ainda engatinho com as letras, não sou escritora, mas tenho aprendido a amar meus poucos escritos e eles têm me pedido para se relacionar com o mundo. Não posso impedir, apesar de sua pouca maturidade.
Em tempos passados eu as leria nas rodas de amigos, mas o tempo anda tão escasso para estes encontros que acabo por pô-los aqui com um único objetivo: liberta-los. Tenho muitos trancados em meu peito à espera da grande estória, quando finalmente aprendesse a escrever, mas eles não suportam mais este claustro e nem eu consigo mais deixa-los solitários. Então, tudo que peço aos marujos que desembarcarem por aqui é que conversem com um deles é que dialoguem e falem-me de suas impressões...
E boa viagem!
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4 comentários:
Gostei dos seus textos e agradeçe por dividi-los conosco. Fico feliz em poder ler, já fiz um link no meu blog e agora posso passear no seu para conferir as novidades que pelo visto serão muitas pois você tem muito talento. Abraços até +
"Escrevo porque preciso". Idem!
É preciso, realmente, soltar de nossas jaulas os animais que trazemos dentro de nós (Leia os livros e as crônicas do Rubens da Cunha (www.casadeparagens.blogspot.com)
Lá no blog meu há um texto também em que escrevo sobre o escrever para mim. Chama-se "O escrever: por e para mim", postado em janeiro.
abraços,
Í.ta**
Adri, entre no site do Suplemento Literário A Ilha, do meu irmão, Luis Carlos Amorim, e envie para ele os seus contos e poemas. Acho que seria muito bom que vc os divulgasse. É preciso que as pessoas leiam o que vc escreve, porque, independente dos equívocos gramaticais, você escreve maravilhosamente e emociona sempre. Beijos, Déborah
Ítalo.Só hoje encontrei seu comentário, ainda estou meio que perdida neste mundo digital, o Rubens da Cunha eu já encontrei por acaso (mas ainda não tinha chegado na crônica ‘Por que escrevo?” – sem palavras.) será que você achou esse meu comentário? Não sei onde lhe respondo, será veria esse se o comentasse na sua postagem de janeiro? Ou devo responder sempre no ultimo post? Mas aí fica desligado, sem sentido (meus amigos geralmente comentam em meu e-mail), e será que devo comentar tanto (Eu não resisto, me identifico em seus muitos comentários e aprendo com muitos outros) ? ai meus Deus! Que eu aprenda logo...
Bom, lá vai:
Compartilho o mesmo sentimento de escrever em muitas coisas com o que escreveu. Mas estou mudando meus sentimentos, escrevia por medo de falar, hoje falo muito e percebo que ninguém tem tempo para escutar (além de uns poucos amigos) então tenho de escrever ainda que perca noites de sono. Mas meu maior sentimento ao escrever é libertação. Depois de escritos eles não são mais meus e estou livre para cultivar outras estórias até sua maior idade. Seu que não sei escrever, mas não sofro mais com isso, talvez porque tenho uns poucos amigos sinceros que quando me elegiam, sei que é verdadeiro e se acerto às vezes, então está tudo bem. Posso continuar errando! Logo estarei pronta para “rabiscar” essas idéias.
Deborah, conversaremos sobre suas sugestoes, mandarei algo si, mas isto me custará algumas noites de sono.
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