segunda-feira, 9 de março de 2009

Não vidas

Pelo nosso dia...

....Seus olhos são abertos pelo cantar dos pássaros, depois de um beijo para abrir o par de olhos que descansa ao seu lado, ela sente a madeira fria e o gramado molhado em seus pés. Traz perfume para dentro das paredes simples enquanto prepara os ovos e o café. Logo a mesa é só algazarra com as crianças rindo e brincando. Correm para suas brincadeiras, no gramado, nas árvores, entres os gatos e cães sonolentos, e esquilos que aparecem no início e fim de tarde para buscar presentes saborosos.
....Ela e seu companheiro passam o dia entre os pequenos afazeres e a educação das crianças, que a tarde vão para a escola, ela não saberia dizer como, pela distância, mas sabe que eles vão e apreciam muitos rever a lição na varanda, acompanhando o pôr-do-sol.
...Vez ou outra, todos seguem para a cidade rever pessoas e permitir as crianças conhecerem o que não vivem. Elas não se seduzem por nada, pedem pelo vento nas folhas e o escuro das noites.
....A noite é dividida entre observar estrelas, morcegos e vaga-lumes e as magias nascidas da imaginação e das letras. As crianças dormem e eles permanecem encantados por um longo tempo até fechares os olhos, exaustos e feliz.
....Então o som do metal reinicia sua sequência de um acorde, ela abre os olhos com tristeza, vê sua sombra no espelho, toma qualquer coisa sem sabor, calça-se, tranca portas e segue sobre o cimento morto...
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por Adri.n...
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Um comentário:

Anônimo disse...

Sim!
Que bom assim,
Existir pessoas como você,
Que escreve p'rá mim!