quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Código e barra

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O matuto enviou a filha à cidade grande, para ter estudo e conseguir um bom casamento com um dos moços estudados da região. A filha, bonita, na primeira visita à casa trouxe o escolhido. Perguntou a si se aconteceu algo no caminho porque o rapaz vestia roupas estranhas, maiores que ele e parecia ter manchas no corpo. A mulher, que enxergava melhor, informou que as manchas eram desenhos. O rapaz falava de modo esquisito, ele não entendeu muita coisa mas foi o suficiente para pegar a velha espingarda do avô e apontar pro tipo: “ olha aqui rapaz!” ele olhou: “ maneiro!!! dá duas das minhas!” E tirou duas pistolas das calças.
Quando perguntaram porque permitiu o namoro com um tipo desses foi categórico: " o home é mais evoluido"

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Nos primeiros aniversários ganhava bonecas e lhe ensinaram como era divertido trocar fraldas e colocar chupetas. Nos seguintes ganhou panelinhas e até uma pia que lavava a louça de verdade, um encanto! Pediu uma Barbara, ensinaram a magia da costura para fazer as roupas. Aos quinze dera-lhe brincos e vestidos porque já era uma mocinha e deveria se arrumar como tal. Depois de casada ganhava lindos panos de prato e potes de plástico, porque é o que precisa uma dona de casa. Ninguém entendeu quando a vadia largou tudo que tinha e fugiu com um cantor de casas noturnas.

por Adrins
rindo na cara da esfinge

3 comentários:

ANJELUS disse...

A frase do Nietzsche no msn foi a chave de ouro né...me senti culpado...
aff
e olha que eu sou quase inumano...
ou...
humano, demasiado humano.

ANJELUS disse...

Alias..
p constar... naum tenho arma...
de fogo...apenas carrego um butterfly...

Anônimo disse...

Oi Adriana,
Já fiz a postagem do fato de ontem.
Gostei muito do teu blog!
bjs mil