As idéias não eram de Saú.
Saú compreendia a todo tipo de idéia, e a toda hora uma vinha ao seu encontro (principalmente as mais velhas e sábias que procuravam refugio e companhia em corações generosos). Bastava ele sentar-se em um banco de praça ou parar por um instante que fosse a observar o canto de uma andorinha e pronto. Uma idéia vinha ter com ele. E eram muitas as que lhe solicitavam abrigo. Saú relutava, mas sempre acabava cedendo à compaixão e as recebia, pois gostava da companhia de todo tipo de idéia. No entanto, fazia enorme esforço para escondê-las no fundo do quintal para que ninguém mais as visse.
Um dia uma idéia entusiasta saltou janela ...
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por Adri.n que nada é, mas não sabe.
Um comentário:
E eu tenho pensado o quão maravilhoso é poder ler um texto que se oferece à múltiplas interpretações sem me obrigar a aceitar nenhuma, sem me pressionar p/ dizer que entendi a profundidade do que foi escrito ou a falta; que me oferece a oportunidade de exclamar: " Que belas palavras! Não sei se entendi direito, mas minha alma e meu coração acham que captei algo de maravilhoso e muito verdadeiro nelas..."; que não sei colocar em palavras porque isso é realmente impossível.
O que li é indizível, sendo permitido a mim, leitora incauta, somente sentir,porque traduzir é tempo perdido!
Ao contrário de vc, Adri-chan, não sei falar ideianês...
Beijão , Déborah
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