sábado, 12 de abril de 2008

Do porque escrevia e do porque escrevo...

Um dia me apaixonei pela escrita
E tinha de viver esta paixão
Muitas vezes me era doloroso
A cada tombo decidia não correr mais o risco
Mas o coração se inflamava
e eu tinha de continuar para respirar
O medo rasgou meu peito por diversas vezes até que consegui expulsa-lo
E então descobri o amor
O amor!
Esse sentimento maior e absoluto
Deu-me a paz que eu não conhecia
E a felicidade que eu não acreditava
Ensinou-me a escrever com desapego
A educar as letras nascidas de mim para o mundo
Pelos simples desejo de criar
Sem os querer eternamente para mim
E sem temer no que eles se tornariam
Apenas amando-os
E assim aprendo a ser feliz

4 comentários:

ítalo puccini disse...

Achei uma frase do Paulo Venturelli aqui. Adoro os livros dele! "O anjo rouco" é livro que sempre leio com meus alunos :)

Tenho para mim que escrever é dar a cara à tapa. É dor e é emoção. É vício e é alimento.

abraços,
Í.ta**

Adri.n disse...

Também é minha fulga dos dias ruins...

Anônimo disse...

Adorei. Ás vezes, quando leio vc, chego a pensar que a dor é a chave que abrem os grihlões da inspiração. Em verdade, espero que assim não seja, pois a inspiração não merece tão cruel libertador.
Beijão. Déborah.

Adri.n disse...

De modo algum! Posso estar com mais tempo para postar, mas muito do que aqui está, já estava rascunhado ou pensando, minha inspiração é meu sentimento de amor e compaixão para com as pessoas e a vida. E se escrevo é porque estou bem comigo. Não consigo escrever quando estou triste. minha libertação vem de minha alegria! e isso que tentei expressar nestas linhas....

e obrigada por mais esta visita,
Te adoro!