terça-feira, 17 de junho de 2008

Continuo a ver poesia por onde passo:



Couve-flor (não) é rosa


As couves são flores
Rosas sem suas cores
Rosa verde
Não cor de rosa
A Couve é flor


As flores são amores
Amores não são flores couves
Apenas rosas, de suas cores
Com espinhos
Protejem seus amores


As couves que são flores
Não têm cor de rosas
Não têm espinhos
Porque não tem...

amor!

por Adri.n
entre quintais e jardins.

3 comentários:

Anônimo disse...

Bem , pelo menos as flores e as couves são comestíveis, enquanto que o amos nos devora....
Vive la vie!!!
Bjo , Dé

Anônimo disse...

Menina que lindo texto. Tua verve tá melhor a cada dia que passa...
Agora, que coisa triste hein? Há um mundo de significados no seu poema. Eu entrevi até o ciúme nesses espinhos das rosas. Inspirado talvez num texto que fiz falando nele. Dá uma olhadinha lá sim? Beijão.

Adri.n disse...

Adoraria saber o que encontro, ele ainda � um mist�rio para mim, :)
Por exemplo: n�o pensei no ciume (ele nunca fez parte de minha vida e talvez este tenha sido meu maior erro). Bom, j� passei no seu blog e dexei minhas impress�es. Assim matamos um pouco a saudade de nossas reuni�es de s�bado no sesc. Sinto muita falta...